Uso severo do veículo: o que isto quer dizer?
A multinacional japonesa Niterra, detentora das marcas NGK e NTK, destacou 6 fatores determinantes para classificar o uso de um veículo como severo – critério estabelecido pelas montadoras para identificar condições mais críticas de operação. Confira:
1.Utilização em trânsito intenso;
2.Uso profissional, como táxis, ambulâncias, viaturas de serviço público e serviços de aplicativo;
3.Uso em estradas rurais mal pavimentadas ou com muita poeira;
4.Uso com carga ou reboque significativos;
5.Falta de uso regular;
6.Uso em trajetos curtos, impedindo o motor de atingir a temperatura ideal de funcionamento.
Esses fatores podem acelerar o desgaste de componentes do sistema de ignição, responsável por garantir a correta queima da mistura ar/combustível nos motores de ciclo Otto.
“No tráfego intenso, o motor opera continuamente, mesmo sem acrescentar muitos quilômetros. Esse funcionamento constante em marcha lenta desgasta as velas de ignição”, explica Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra do Brasil.
“Outro fator é o acúmulo de resíduo na ponta da vela de ignição que impacta no seu desempenho, aumentando a tensão necessária para a centelha e colocando mais estresse nas bobinas de ignição”, afirma Mori.
Falhas no sistema de ignição
As falhas no sistema de ignição podem resultar em uma série de problemas, como:
•Aumento no consumo de combustível;
•Luz de injeção acesa;
•Dificuldade de partida a frio;
•Falhas nas acelerações;
•Perda de rendimento;
•Marcha lenta irregular
Para preservar o sistema de ignição, aqueles que enfrentam condições de uso rigorosas devem seguir a tabela de manutenção específica para esse contexto. Em muitos casos, as fabricantes de automóveis recomendam reduzir pela metade o plano de manutenção regular.
“No momento da substituição de peças comprometidas, deve-se evitar a utilização de velas inadequadas ao veículo”, alerta Mori. “É sempre preferível optar pelo produto específico para assegurar o desempenho adequado. Optar por uma vela com grau térmico incorreto pode causar danos significativos ao veículo”, conclui o especialista.
Com informações www.otempo.com.br/autotempo