E por falar em idiotas
Um idiota faz idiotices, uma das diversas qualidades humanas. Fizemos, estamos fazendo ou faremos enquanto respirarmos.
É de conhecimento público que não notamos nossas idiotices porque as justificamos, não obstante notamos nos outros a mínima distração.
Seja por ignorar um ato presente, sobre um tema que nos aventuramos a emitir uma opinião sem conhecimento de causa, a um julgamento de uma atitude alheia ou a mera intenção de deixar-se passar por um idiota para não desagradar na tentativa de lograr um diálogo; coisa impossível com um idiota. Nós quando somos e os outros quando o são.
Assumir a possibilidade de ser um idiota é a única condição de não o ser, posto que negar a ignorância é a principal característica do idiota.
A sapiência exige moderação, não presumir com seu relógio de bolso. Existe relógios de pulso. Contar uma aventura de uma pescaria no Amazonas enquanto interrompe quem conta a sua na Barragem é ser um idiota em maiúscula.
Não falta oportunidade em sermos, não falta oportunidade em encontrarmos com algum no dia-a-dia.
É doloroso a convivência com o idiota, principalmente quando este tem uma posição social ou financeira destacada com raríssimo mérito pessoal.
Há que vivê-lo para aprender a falta de limite da idiotice.
Aprender que das idiotices lhe basta as suas.