E por falar do novo
Nada, absolutamente nada, pode ser considerado inaudito. Tudo que percebemos, fazemos, lemos, escrevemos teve um antecedente. Talvez nem a interpretação pessoal seja tão pessoal como acreditamos. Todo conhecimento, salvo raríssimas pérolas da humanidade onde não se tenha consultado o conhecimento anterior adquirido, teve sua fonte. Quase tudo, para não ofender a ninguém, é objeto de aprendizado de outro anterior; e isso não é desmerecimento da exposição de alguém do que quer que seja. O conhecimento coletivo tem uma importância fundamental para o pessoal, assim que, recordar o óbvio é tão importante como o uso da roda. O estar lembrando princípios e formas de convivência que todos conhecem é estar usando ferramentas esquecidas no armário, para evitar infortúnios. São como sinais de tráfico, mesmo que saibamos conduzir estão aí avisando como evitar desastres. Não existe nada de novo no humano, sua evolução não é tecnológica, por isso pode ser interessante vez ou outra recordar os sinais. Sempre haverá curvas.