E por falar de Aparências
Sabemos que as aparências enganam, não sabemos como não ser enganados. São demasiadas armadilhas para tanta necessidade exposta.
O que o outro precisa, o que precisamos, está em carne viva, mas temos seguro o distraído do atento porque nos despistamos.
Ha uma construção social direcionada aos interesses que não são nossos. A aparência piedosa criada em imagens de “santos” descarta em sua maioria qualquer outra que aventure a manter o olhar diante de qualquer agressor; de qualquer forma, de qualquer intensidade.
O protótipo social segue umas bases que no varejo pode encontrar com gritantes anomalias ou imperceptíveis diferenças que ao olhar de um atento pode fazer uma grande mudança no comportamento aparente do outro. O que ontem era algo para esconder, hoje está para presumir.Com o tempo, o varejo vira atacado.
As qualidades intrínsecas pessoais embasadas em princípios fundamentais de convivência e saúde mental parecem estar perdendo a batalha, não perdem porque há sementes, porque existe o um por cento.
A falsa aparência percebida necessariamente por jovens, com o tempo, vai perdendo sua solidez, consegues ver além da própria sombra; o que vem junto.
Um dia santo e outro demônio, um dia tempestade e outro de sol, tudo que tenho dentro, todos de minha espécie também o têm.
Tudo que usamos para escondermos não passa de um cristal transparente, assim que é mais fácil sermos que aparentarmos.
Estamos pelados.