E por falar da madurez
Madurar é coisa de fruta, dizem os “entendidos”, mas, que podemos dizer de madurar ao tempo de existência humana. Não acredito que algum ser vivo nasça partindo do zero no que diz respeito ao seu desenvolvimento de aprendizagem e manejo com o seu entorno. O básico para a sobrevivência e informações diversas são naturalmente herdadas geneticamente, assim como o grau de maturidade que caracteriza pessoas desde sua tenra idade. Alguns parecem ter idades não compatíveis cronologicamente, para não dizer a maioria, porque a birra segue durante toda a vida. Os chinelos e castigos não alteram o mau gênio, apenas impõem o silêncio, ensinam a disfarçar as intenções. Parece que ficamos presos aos quatro e cinco anos, apenas deixando de gritar, chorar, raspar os calcanhares no chão e coisas do tipo quando somos contrariados em nossos desejos confessados e muitas vezes inconfessáveis. Alguns aprendem a deixar de castigarem a si mesmos, outros quando podem castigam àqueles que conscientes ou não o contrariaram em um momento, outros, por não poderem castigar a quem o contrariou jogam todo seu veneno em alguém próximo. Toda esta miséria humana nasce do desconhecimento de alternativas capazes de ajudarem o ser humano a madurar-se, a adquirir uma musculatura mental capaz de suportar a realidade de sua insignificância diante do todo e que, pode ser que você não seja a prioridade do outro, tampouco seu dono. Deixe de birra, cresça.