E por falar em Conforto
Sentir-se confortável deveria ser prioridade diária de todo ser humano e não basta desejar, pode ser que nos enganemos.
Estar sentado confortavelmente num sofá vendo televisão, diante de uma churrasqueira e tantas outras coisas prazerosas também entediam.
Estar confortável implica estar sintonizado e em harmonia contigo, com o entorno e com tudo aquilo que se faz no dia-a-dia, mas pode ser que a maior dificuldade é não admitir que seja a de não se sentir confortável consigo mesmo, pelo o que falta ou pelo que tens.
Este sentimento de desconforto sutilmente admitido é o gerador da maioria das situações desagradáveis que enfrentamos em nosso dia-a-dia.
Está claro o surgimento de situações desconfortáveis sem nossa participação direta que apenas merecem uma prudente distância, a não ser assim, todas as situações capazes de prender a alguém a ter que suportar desconfortos diários ou esporádicos é prisão.
Podemos deduzir então que estar confortável é estar livre e estar livre é saber e poder evitar tudo aquilo que possa impedir seu desejo de sentir-se confortável, psíquica e fisicamente.
Desejar prolongar o dia ou diminuir a noite não é aconselhável, é desconfortável, assim como eternizar umas férias ou prolongar demasiado sua estadia no inferno.
Esforce-se em viver confortavelmente, afinal, para que tanto para tão pouco.